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"Amazônia: degradação da floresta pode emitir tanto ou mais carbono que desmatamento"



Em julho, o portal Um Só Planeta publicou a matéria "Amazônia: degradação da floresta remanescente pode emitir tanto ou mais carbono que o desmatamento", de José Tadeu Arantes, da Agência Fapesp. O texto destaca o trabalho dos pesquisadores Gabriela Di Giulio e David Lapola, ambos protagonistas do CiAdapta2. (O texto aborda a participação dos pesquisadores no webinar "Mudanças Climáticas Globais: seus impactos e estratégias de mitigação e adaptação”, promovido pela Aciesp em comemoração aos 60 anos da Fapesp.) A matéria foi replicada também pelo Poder 360, pela Revista Galileu e por outros canais.


É de David Lapola, por exemplo, um contundente alerta apresentado pela matéria: que, diante do atual ritmo de desmatamento e degradação que está sofrendo, a Amazônia pode deixar de ser um sumidouro de carbono para se tornar, ao contrário, um emissor de carbono até o final da próxima década.


“Considerando a degradação por seca, a degradação por fogo, a degradação por corte seletivo de madeira e a degradação pelo chamado efeito de borda, de 4% a 38% da floresta remanescente já se encontra degradada, com emissões de CO2 equivalentes ou até maiores do que as das áreas desmatadas”, disse Lapola.


No evento citado pela matéria, professora Gabriela Di Giulio destacou as dimensões humanas inerentes à crise climática. "Há uma necessidade de mudanças transformadoras em todas as dimensões – principalmente de uma urgente substituição desse modelo predatório de espoliação da natureza por um modelo baseado na solidariedade, no respeito à diversidade biológica e na justiça social. Outro desafio é o da segurança alimentar, neste momento em que o Brasil volta com muita força a estar presente no mapa da fome da Organização das Nações Unidas. Há mais de 125 milhões de brasileiros e brasileiras em insegurança alimentar e mais de 33 milhões em situação de fome."


Leia a matéria completa aqui.


Foto: Getty Images/Reprodução


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